HISTÓRIAS DE LIBERDADE
Encontei um borracho (pombo bébé) junto à Sé, onde tantos são atropelados, e levei-o comigo... Ficou à solta, no terraço, ensiná-mo-lo a comer e a voar, demos-lhe o nome de João Nuno... sempre dizendo à minha filha que não o ia prender, que um dia ele ia querer juntar-se aos seus irmãos ... e assim foi, já forte, já voava, olhou para o céu e voou direito às nuvens... também nunca mais o vi...
O meu gato Pavarotti, quis ir namorar, e foi, e não voltou...
A minha liberdade e a dos outros... um bem que tanto prezo... às vezes também preciso de ser cuidada por alguém, e quando ganho nova energia, de novo me lanço em voos de liberdade.