MORTE
E já agora que só se fala de morte
uma coisa que não gosto mesmo
a nova moda de deixar os mortos, familiares, sozinhos, no último dia em que o corpo está visível
Desde cedo conheci a perda de entes queridos. E, era hábito fazer-lhes companhia, toda a noite, os familiares e amigos, na última vez que estamos na presença do corpo, onde morou a pessoa que amámos. O último adeus...
Agora com os horários das casas mortuárias e das igrejas, os mortos passam as últimas horas sozinhos... não gosto nada disto... os meus mortos vão ficar cá em casa, a última noite... e vou fazer-lhes companhia...
uma coisa que não gosto mesmo
a nova moda de deixar os mortos, familiares, sozinhos, no último dia em que o corpo está visível
Desde cedo conheci a perda de entes queridos. E, era hábito fazer-lhes companhia, toda a noite, os familiares e amigos, na última vez que estamos na presença do corpo, onde morou a pessoa que amámos. O último adeus...
Agora com os horários das casas mortuárias e das igrejas, os mortos passam as últimas horas sozinhos... não gosto nada disto... os meus mortos vão ficar cá em casa, a última noite... e vou fazer-lhes companhia...
1 Comments:
Ainda bem que há épocas como estas em que se fala bastante da morte... De facto, a morte é tão importante e real quanto a vida; contudo, passamos a vida a tentar esquecer a morte !
O culto dos mortos não me atrai...dos que conhecemos e amámos fica a lembrança, nada mais. Nada existe nos cemitérios que possa reconfortar-nos e nem a nossa presença aquece a gelada rigidez de corpos sem vida. O mistério da VIDA E DA MORTE deveria ocupar mais o tempo da nossa reflexão...
By Anónimo, at 7/4/05 23:08
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