januaria e helena

segunda-feira, janeiro 29, 2007

doutrina

À espera de consulta li o jornal do Gaiato, de onde transcrevo

" É preciso que a regra se sacrifique às Obras e não estas à regra...

Depois, retire-se do Asilo a sorte de criadagem, membros da direcção e tudo o mais que se sabe. Depois, vá-se ao letreiro que diz "Asilo" e ponha-se "Casa de trabalho". Logo a seguir, abrir todas as dependências da casa às raparigas. Deixá-las fazer o caldo, pôr a mesa, cozer a boroa, remendar, varrer, ir às compras, cuidar de si - ser mulher. Se o Asilo tiver quinta, elas na quinta, no jardim, nas barrelas, nas meadas, na roca, no tear, nas feiras a ver os preços e... moços. Sim senhor. Não há mestra como a vida. Contacto com a vida. Esta experiência, junta à formação espiritual que se supõe na vida da comunidade, fará a mulher de amanhã. A mulher forte.

Mas quê? - nada disto se pratica! São métodos simples demais para a maneira "segura" e complicada de ver as coisas. O que se torna necessário é mas é prevenir, rodear a "menina" de cautelas pra que não venha a cair nas ciladas do mundo... E tem graça que a primeira coisa que a "menina" geralmente faz ao sair do Asilo, é cair nas ciladas do mundo! Porquê? Porque a preparam para uma vida que não é?..." Padre Américo