januaria e helena

sexta-feira, dezembro 29, 2006

hospital




Desde as 15 horas do dia 25 que tenho a minha mãe no hospital de Leiria. A doença não escolhe datas. Talvez abra um novo blog só para contar o que se passou desde então. Hoje foi transferida para outro quarto. Não resisti a tirar fotografias. Sem qualidade é certo, porque as tirei à socapa, mas mostram bem as condições em que os doentes se encontram. Mil linhas não chegariam para descrever todos os inconvenientes deste estado. De frizar, antes que me esqueça, que a janela esteve aberta durante bastante tempo e estando o edifício a sofrer obras exteriores, o pó existente neste quarto era imenso... sem mais comentários... comente quem quiser... A minha memória tem tendência a esquecer as vicissitudes, envia-as para o inconsciente profundo, mas desta vez espero não esquecer, para poder contar. Estas fotografias foram tiradas num quarto do 2º andar do Hospital de Leiria, bloco cirurgia.

Espero que o próximo ano me corra melhor. E a todos os que por aqui passam aproveito para desejar umas boas saídas e um 2007 sem percalços.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

10 milhões de estrelas

um gesto pela paz

“Neste Natal, contrariando as tendências consumistas que desvirtuam o seu verdadeiro sentido, a Caritas Portuguesa lança um desafio a todos os cidadãos, independentemente das suas convicções religiosas ou políticas: vamos, juntos, acender uma vela, símbolo do nosso desejo de paz para o mundo”

Na noite de 24 para 25 vamos acender uma vela, à janela ou varanda, pela paz.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

coisas bonitas em Leiria

A ESTÁTUA DA FONTE LUMINOSA
inaugurada em Abril 1973, gerou polémica, pelo que na altura se ouvia dizer... pois não era então comum a nudez ser assim mostrada. Também se dizia, e porque esteve coberta e foi adiada a inauguração, que foi para tirarem um pouco ao tamanho do sexo, do Rio Liz, que era maior. Se foi verdade ou não, não sei, mas pelo menos correu como boato.
Gosto muito desta estátua que retrata a lenda do Liz e do Lena. Já não me lembro da história da outra figura de costas para o liz e lena, penso que seja Ribeira dos Milagres, a outra apaixonada do rio Liz. D. AFONSO III
no centro da Praça da República, onde se situa o Tribunal e a Câmara Municipal, rodeado de pinheiros.
Reuniu as primeiras Cortes em Leiria, em 1254, com a presença de representantes dos concelhos.


A ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

já foi mais bonita. Quando nasceu era pintada de vários tons de azul. Há dois ou três anos foi pintada, mas o azul ficou todo igual.

Vou agora prever que quando pintarem o nosso estádio vão fazer o mesmo. Não me admiro nada e com a profusão de cores que tem, certamente vai ser uma confusão quando tiverem que voltar a pintar. Vou aguardar, se durar até lá, para ver como vai ser.

terça-feira, dezembro 19, 2006

as prendas

No meu tempo toda a gente tinha um canivete. Havia para todos os gostos, com cabos coloridos, de madrepérola, e quase todos os materiais imagináveis.
Tive muitos. Perdi-os todos. Eram fáceis de perder. Serviam para afiar os lápis, cortar o papel, descascar uma fruta apanhada debaixo da árvore, às vezes também cortava um bocado do dedo, era preciso prática, cortei e rachei canas para fazer papagaios de papel... tantas coisas, até nos entretinhamos a mandá-los de maneira a ficarem enterrados no chão. Coitado do sótão que tanto sofreu com as nossas invenções e tropelias.

Pensei então oferecer um canivete aos meus filhos, como prenda de Natal. E eles à espera do jogo de Playstation ou qualquer outra modernice. Não encontrei nenhum fabricado pela fábrica Icel, que os fazia tão bonitos. Tive que comprar um canivete suíço. Até já traz um palito, uma pinça e uma tesoura. Modernices. Assim não vão aprender todas as utilidades desta ferramenta. À posteriori vou postar a fotografia dos ditos cujos.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

a poncha



Com este frio... bebam poncha
Aprendi esta receita com uma madeirense, pois eu cá só conhecia o ponche.
Para este bebida não muito doce mas que evita a constipação :) e o frio :) precisamos de:

- genebra ( que pode ser substituída por gin)
- melaço de cana
- 1 limão

misturar um pouco de melaço de cana com sumo e a casca cortada de limão, pisando um pouco, juntar genebra ou gin. As quantidades ficam por conta da imaginação.

Depois, beber com moderação, e vejam só o aquecimento que isto dá.

genebra - aguardente de cereais fermentados juntamente com zimbro - era bastante usada como tónico para conservar a saúde, relaxante para os nervos, vendida em garrafas de cerâmica que posteriormente serviam para aquecer os pés, isto antes de inventarem os sacos de borracha.(já não vejo isto à venda).

gin - aguardente de cereais, em que o zimbro é misturado posteriormente.

ponche ou licor de ponche - aquelas garrafas forradas com papel de prata, não sei a composição mas era usado misturado com leite quente, para os dias frios e constipação (também já não vejo essas garrafas por aí).

Como se pode ver todos os ingredientes são saudáveis. O limão rico em vitamina C, o zimbro, a genebra e o melaço de cana.

Na pesquisa pela net encontrei outra receita de poncha, bastante diferente, feita com aguardente de cana, mel e limão. Pelos vistos era usada pelos marinheiros por ser barata. Visto isso, acredito que esta receita que me foi ensinada por uma madeirense de gema tenha mais fundamento.

Para os mais gulosos e apreciadores de bebidas doces, façam então a receita com mel. Ficamos na dúvida de qual será a verdadeira poncha.

A imagem foi roubada algures por aí e ficou tão pequenina...

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domingo, dezembro 17, 2006

aviso

A "Rua 31 de Janeiro" (bela data) está, há alguns meses, transformada no "Beco 31 de Janeiro"
coitada, e rachada... pela 2ª vez quis passar por lá


e deparei-me com esta barricada, se calhar sou só eu a sofrer deste mal, porque continuo a andar a pé em Leiria
no mínimo podiam pôr um aviso, nesta rua dos revolucionários
Este corte é devido às obras no prédio que foi sede da União de Leiria e ainda há mais anos, a casa dos condes da Barreira, se não estou em erro, e o prédio seguinte da família Monteiro, desta tenho ainda menos certeza... Esperemos que as obras valham a pena mas certamente as belíssimas paredes e tectos já não tinham qualquer remédio...
ao menos que seja para habitação, porque isto está a ficar uma cidade fantasma

sábado, dezembro 16, 2006

notícias

Já não posso ouvir falar da Carolina e do Pinto da Costa... será que temos que gramar estes filmes? Não há outras notícias?

Assaltos em Leiria
Leiria anda a ser assaltada, por pessoas encapuzadas... encapuzadas??? devem ter frio na cabeça, só pode, é que Leiria é muito, muito fria, mas fora de brincadeiras, ainda não tenho medo andar na rua, de dia ou de noite, mas o que é certo é que nunca vejo um polícia. Onde é que eles andarão???

O Destak
de que falei aqui há pouco tempo, surpreendeu-me porque começou também a ter anúncios de meninas, senhoras e meninos, que se encontram sozinhos ou carentes e oferecem os seus serviços... isto é uma praga!

O Metro
ainda não tem anúncios de meninas nem de videntes. Alguns conseguem...

mas não tenho visto nenhum destes jornais a ser distribuídos nos locais do costume.

Hoje, mais uma feira, na Praça Rodrigues Lobo. Pois, é que este ano não há a Aldeia de Natal. Na feira aproveitei para comer um barquinho, antes que deixem de existir. Esta família (Rito?) não deixou perder a tradição e ainda fazem uns bolinhos à moda antiga: barquinhos, queijadas, brisas e outras delícias. De comer e chorar por mais.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

teimosia

Raramente faço comentários nos blogs que visito. Sei lá porquê. Mas ontem apeteceu-me, ainda para mais num blog que não conhecia. Nem queiram saber a dificuldade que tive. Depois fui visitar outros blogs e não é que a dificuldade se manteve. Não estava a perceber nada até que descobri a razão. A nova moda do blog beta, ou seja o blogspot beta... Quer dizer, ou aderimos a esta nova versão ou não conseguimos comentar nada. Ora bolas.. E eu que sou teimosa, vou andar a fazer finca pé. Não quero e pronto. Não comento, nem quando me apetecer. Não gosto mesmo nada de ser obrigada.

Natal


O Natal está a chegar! As ruas enfeitadas, as prendas, a azáfama das compras, as lojas a abarrotar. Há música no ar, todos se lembram de ajudar uma ou outra causa... O Pai Natal...

Talvez um pouco esquecido, o Menino Jesus.

Mesmo que não se acredite, temos que lhe dar a importância devida. Afinal é a partir da data do Seu nascimento que se contam os anos e os séculos. Celebramos o nascimento dum bébé MUITO ESPECIAL.

Lembro-me da ansiedade com que esperava a presença Dele no presépio lá de casa. Todos os dias os pastores e os Reis Magos andavam um pouquinho mais em direcção ao estábulo onde o burro, a vaca, José e Maria já estavam esperando o acontecimento. O cheiro a musgo, os patinhos num espelho... E, finalmente o presépio completo.

Este ano vou pensar no Natal, mais como uma celebração do nascimento, da vida, da esperança.

Desejo a todos um Feliz Natal

quinta-feira, dezembro 14, 2006

A felicidade

Os pais gostam de mostrar os bons resultados dos filhos. O meu filho é doutor, deputado, engenheiro... e está na mó de cima, tem um bom emprego, um bom carro, um bom ordenado; bem casado... Ainda há pouco o meu pai me perguntava para que tinha eu ido tirar uma formação, se ganhava mais com isso. Disse-lhe que não. - Então para que a foste tirar?
Fui algumas vezes a almoços de antigos alunos do liceu. Também aí, os antigos colegas diziam os belos cargos que tinham conseguido.
Para os meus pais e todos os amigos e amigas que me visitam nesta página, posso dizer que, a maior parte das vezes sou eu, e sou feliz.
É isso também que desejo para os meus filhos. Que sejam felizes! Um fim aparentemente tão difícil de alcançar, mas tão fácil. A felicidade está mesmo aqui ao pé de nós. Sim, essa pequena coisa que nos acontece e nos aquece o coração. É isso mesmo. Nada de transcendente...

quarta-feira, dezembro 13, 2006


Gato que Brincas na Rua

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa

terça-feira, dezembro 12, 2006

fotografia e poesia


Estou diariamente à tua espera
Como quem espera um astro pela noite.

Defino-te em segredo.
Revejo-te na memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas.

Invento-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.

João Rui de Sousa

fotografia "volare" de Luís Lobo Henriques - Foto do mês em www.olhares.com

domingo, dezembro 10, 2006

objectivo de vida


saltar todas as barreiras

sábado, dezembro 09, 2006

os mais lindos

Fomos à Exposalão ver a Exposição de Animais de Companhia, que decorre de 8 a 10 de Dezembro. Cães, gatos, esquilos, cobras, galinhas, porcos, pombos..... Sarnaram-me o juízo, para comprar um periquito, ou um esquilo... um cão... tirar uma fotografia com uma arara... fizeram festas a cães e gatos... passeou-lhes uma cobra pelas mãos... Sem compras, apenas com algumas amostras de comida para gatos, chegámos ao carro e o meu filho disse: -"Sabes o que descobri? É que os nossos gatos são os mais lindos do mundo" :)

Apetece-me hibernar

quinta-feira, dezembro 07, 2006

livros de bolso

Em 1971 começaram a ser editados, a preços módicos, livros de bolso. Os livros RTP, da Verbo, os da minerva - de bolso, os livros unibolso dos Editores Associados e os da europa-américa.
Estes livros custavam 15 escudos e apanharam-me numa idade em que tinha todo o tempo do mundo para os ler. Guardo quase todos os que comprei, até porque as obras eram boas.


Todos eles devem ter deixado vestígios nas minhas células cinzentas, mas este é dos que ainda relembro a história com algum pormenor. Lá dentro tem escrito que o comprei em 15/6/71 e custou 15 escudos.
Lembrei-me de tudo isto porque ao visitar um blog amigo, me deparei com a capa duma edição em inglês. E que capa! Quem leu o livro vá dar uma espreitadela ao baú do sousita, e diga da sua justiça. Cá para mim já era uma manobra de marketing para aumentar a venda de livros. Será um caso a seguir neste país?
Principalmente baixem o preço dos livros... já não há quem aguente a cultura a preços tão altos.

dois do Ary

Um porque sim, e outro porque também

O CHICOTE

Meu tetravô polaco que era conde
de Nãossesabedonde
legou-me em testamento
uma lança de vento
e um chicote cossaco

uma lança que lanço quando invento
um galope que pára quando estaco

Ary dos Santos



POETA CASTRADO, NÃO!

Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lanzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
a renegar a poesia
quando ela nos envenena.

Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?

Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?

E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!

Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão
serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!

Ary dos Santos

quarta-feira, dezembro 06, 2006

mordillo


Tenho a mania de guardar tudo, ou quase tudo. Este cartoon, do Mordillo, faz parte dum conjunto que recortei duma revista qualquer, que em tempos nos brindava com estes desenhos. Nasceu em Buenos Aires em Agosto de 1932. Geralmente sem palavras, diz tudo. Gosto principalmente dos que, como este, nos lembram situações possíveis no relacionamento entre humanos...

terça-feira, dezembro 05, 2006

um dia daqueles

O TEMPO
Chuva, muita. À hora do almoço cheguei a casa ensopada. Mudei de roupa, mas cheguei ao emprego nas mesmas condições...

OS CTT
Uma encomenda que deveria ser entregue no domicílio não o foi. Razão: não encontrou o endereço. Se os CTT não conhecem o nome das ruas e das instituições, devidamente identificadas com bandeiras e placas, então onde é que isto vai parar... Telefonei a reclamar... não resolve nada, já se sabe... impossível entregar no domicílio. Só indo levantar. O aviso diz onde, na estação x. À hora do almoço lá vou eu. Fechado. Vejo o horário. Fecha às 18h. Às 17h30 saio do emprego, estaciono mal o automóvel e vou levantar a encomenda. Montes de gente. Meia hora depois sou atendida e.... e... pois é a encomenda não estava lá mas sim na estação y.

O EMPREGO
Com um dia assim, só faltava cair-me o céu em cima da cabeça... Não caiu o céu mas o tecto... não em cima da cabeça, apenas porque não estava lá ninguém...



A ESCOLA
Para terminar, na sala do meu filho, chove. A última vez que lá fui estava um balde no meio da sala a aparar a água, as paredes e tecto cinzentos de bolor. Agora parece que foi tipo dilúvio. As folhas, os processos, tudo o que existia dentro do armário estava molhado. A razão, pelo que parece, as calhas entupidas com as folhas das árvores. E... não há quem limpe...


Portugal está assim.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

poesia



Mário Viegas(1948-1996), esta fotografia lembra-me do grande actor que também me ajudou a gostar de poesia e teatro, com os programa de televisão "Palavras Ditas"(1984) e também "Palavras Vivas"(1991) e que bem que ele dizia este poema

DIFICULDADE DE GOVERNAR

1.

Todos os dias os ministros dizem ao povo

Como é difícil governar. Sem os ministros

O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.

Nem um pedaço de carvão sairia das minas

Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda

Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra

Nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol

Sem a autorização do Líder ?Não é nada provável e se o fosse

Ele nasceria por certo fora do lugar.


2.

E também difícil, ao que nos é dito,

Dirigir uma fábrica. Sem o patrão

As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.

Se algures fizessem um arado

Ele nunca chegaria ao campo sem

As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem,

De outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que

Seria da propriedade rural sem o proprietário rural?

Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.


3.

Se governar fosse fácil

Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Líder.

Se o operário soubesse usar a sua máquina

E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas

Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.

E só porque toda a gente é tão estúpida

Que há necessidade de alguns tão inteligentes.


4.

Ou será que

Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira

São coisas que custam a aprender?

Bertolt Brecht

viagem flash a Lisboa

Numa viagem de metro, passaram na carruagem, três cegos a pedir. - Já nem me lembrava que uma das particularidades de Lisboa é a quantidade de pedintes.


Outra particularidade, são as pessoas ... este é o homem dos cinco cães brancos - bem tratados os bichos, o dono aparentemente está pior de vida.

Meti uma moeda na máquina para tirar um bilhete para o metro. Nem moeda nem bilhete. Pensando que seria hábito e fácil a solução dirigi-me a um guichet. Meia hora se passou. E não me cansei de dizer que o objectivo era as pessoas não reclamarem. Só faltou tirarem-me as impressões digitais. Mas lá me devolveram o dinheiro. Entretanto passou apressada uma senhora dizendo que a máquina não lhe tinha dado 50 cêntimos de troco. Ao fim do dia, fazem uma boa receita só em trocos e moedas engolidas.

Mas... Lisboa continua linda.

domingo, dezembro 03, 2006

as notícias

sábado, dezembro 02, 2006

star wars

vale a pena visitar
eu estive lá
tremida, mas estive,
lado a lado com o meu robot preferido

sexta-feira, dezembro 01, 2006

à procura de instruções

Receberá um corpo
Pode gostar dele ou não, mas será seu por toda a vida

Aprenderá lições
Está matriculado em full-time, na escola informal a que chamam vida.
Cada dia de escola terá a oportunidade de aprender lições. Pode gostar, ou, pensar que são estúpidas e irrelevantes.

Não há erros, só lições
Crescimento é um processo de tentativas, experiências e erros. As experiências falhadas são tão importantes no processo como as que finalmente dão resultado.

Uma lição é reptida até ser aprendida
Uma lição será apresentada de diversas maneiras, até a aprender. Então pode seguir para a lição seguinte.

Aprender não tem fim
Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se está vivo, há lições para aprender.

"Ali" não é melhor do que "aqui"
Quando o seu "ali" se tornar "aqui", apenas ganhará outro "ali" que parecerá novamente melhor "aqui"

Os outros são os seus espelhos
Não pode amar ou odiar alguma coisa acerca de outra pessoa, a não ser que, isso seja o reflexo de qualquer coisa que você ama ou odeia em si

O que faz da sua vida é consigo
Tem todas as ferramentas e qualidades que necessita, o que fizer com elas é consigo. As escolhas são suas.

As respostas estão em si
As respostas às dúvidas estão dentro de si. só é preciso olhar, ouvir e acreditar.

Quer pense que pode ou que não pode
Em qualquer dos casos você está certo

Pense nisto

Tradução macarrónica - texto de autor desconhecido