januaria e helena

quarta-feira, novembro 29, 2006

os limites

Conhecer os limites é a principal aprendizagem de vida, digo eu. A quem comigo pensa aprender digo que quero ainda aprender. E vou aprendendo, às vezes também a quebrar os limites.

Quando tentavam educar-me, diziam-me algumas frases que ainda agora martelam na minha cabeça. Uma delas "se fores boa demais já passas a ser parva". E ainda não descobri onde acaba a bondade e começa a parvoíce, mas sei que no limite da parvoíce vem a maldade. E também descobri que esse limite é muito ténue e facilmente o ultrapassamos. Prefiro então ser uma parva assumida e a minha maldade limita-se a, por vezes, fazer saber que estou a ser comida por parva

dia de sol

em que pensas? andam por ali uns gatitos bonitões não é?

que bom! um dia de sol. Deixa cá aproveitar, mas tu nelito escusas de pensar que te aproveitas ;)



mas o que é que estas gatas têm? Só querem brincadeira! Depois dão-me nega. Gatas xalupas!


pois é neli, não percebes nada de gatas.

terça-feira, novembro 28, 2006

gestão por objectivos

e produtividade, são palavras de ordem no nosso país. Mas não nos podemos esquecer dum ditado popular, que nos ensina: depressa e bem há pouco quem. Mas, agora que estamos na União Europeia, e somos modernos e pertencemos a uma grande comunidade, esquecemos essas ninharias de provérbios.
Mas eu cá penso que a qualidade de vida dos portugueses tem piorado bastante com esta perspectiva. Será talvez uma boa ideia quando se trata de contabilizar a quantidade de torneiras que se fabricam por hora, e tendo em vista o preço da chuva a que se pretende vender. O mercado competitivo, and so on... Mas quando querem utilizar esse mesmo raciocínio em relação, por exemplo, ao atendimento ao público, decerto ficamos todos a perder. Ah não sabem do que estou a falar? Pois, é verdade que, o atendimento ao público é também medido por objectivos.
- Então hoje só atendeu 54 pessoas? O resto do tempo, esteve na ronha...
E tudo isto rateado por um programa de computador, ao qual o chefe tem acesso e se limita a ver os resultados.
Esta gestão nem merece comentários.
Os resultados são, imensos erros.
Porque é que isto me irrita?
Porque Portugal era um país conhecido pela qualidade e não pela quantidade.
E agora vou dormir, pouco, mas de qualidade, porque amanhã tenho objectivos a cumprir he he

segunda-feira, novembro 27, 2006

notícia depressiva

OMS prevê pandemia depressiva nos próximos 20 anos


Cá para mim esta pandemia depressiva já anda por aí. A maior parte das pessoas que conheço, ou está depressiva ou já esteve. Também com notícias destas...

compras zero

só hoje li que no dia 25, sábado, era dia das compras zero. Por mero acaso não comprei nada.
... comprar menos, comer menos, fumar menos, beber menos, trabalhar menos... diziam... quis saber mais, mas não consegui encontrar nada sobre o assunto. Contudo estou de acordo que a febre do consumismo desenfreado não é benéfico nem para nós nem para o planeta. Nem esta correria em que andamos no dia a dia, sem tempo para nada. Desejamos tudo, e quando temos quase tudo reparamos que afinal não temos nada.

castidade

"Quem diz castidade diz paixão, quem diz castidade diz neurastenia. E a paixão e a neurastenia são a instabilidade"

num livro que ando a reler...

poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny

domingo, novembro 26, 2006

hoje

fui fazer uma visita temática à Quinta da Harpa. Do programa constava: recolha e identificação de plantas expontâneas comestíveis e medicinais.
Algumas já conhecia. Este é medronheiro, e reconheci-o logo pelas flores, devido às visitas que faço ao blog outsider da annie hall, e aqui o fruto. Cuidado que se comerem muitos ficam entre as dez e as onze

das plantinhas não consegui fotografias, a não ser destas. Um pé de malva, que também já conhecia. Uma planta muito usada nas aldeias e com muitas propriedades terapêuticas, principalmente o chá de malvas como desinfectante. Como menina da cidade já esqueci o nome da outra planta, a redondinha, isto requer continuação e persistência...
depois de grande volta a ser apresentada a várias ervinhas, língua de ovelha, espargos bravos, etc... recolhi as plantas mas chegaram cá irreconhecíveis, fomos fiar lã. Cardar ainda cardei. Quanto ao fiar, não fio nada. É difícil, mas não desisto com facilidade. Adorei esta visita.
seguidamente, até à capital, repor os níveis de dióxido de carbono, pois claro, e imaginem que me chamaram a atenção para o novo sinal que pelos vistos agora existe em Lisboa. Algum engenhoso colou guitarras nos peões. Cá para mim, que até gosto de fado, não está mal pensado não senhor

sexta-feira, novembro 24, 2006

o temporal

o rio vai cheio (quase)
e Leiria continua cheia de armadilhas, e esta zona, muitas vezes, sem iluminação à noite


a força dos elementos

este enquadramento é lindo, em qualquer altura do ano

e por vezes

e muitas vezes, relembro os programas de poesia que existiam na televisão, que nos ensinavam a gostar de a ler, e onde apareciam bons declamadores. Um desses programas era apresentado por David Mourão Ferreira, autor deste soneto



E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos

David Mourão Ferreira

quinta-feira, novembro 23, 2006

uma questão de idade

Encomendei uma pizza para o jantar. De oferta uma caneca. Até aqui tudo normal.

De estranho, o formato da caneca, cum caneco, e é grande, grande, parece uma jarra...

e depois, é para maiores de 14 anos??? Pois, pois, tanto aviso. Mas, estou de acordo, que seja para maiores de 14 anos, se a enchermos de cerveja





Agora há idade para tudo, até para usar canecas. Esta não lembrava nem ao Sócrates.

FMI

sigam o link, por sorte vi e ouvi, ao vivo e a cores. Aqui, a letra e o som.

interpretar os sinais

Vi hoje um livro com o título "Bébé-Livro de Instruções". Deve ser interessante, seria mais um para a minha biblioteca, e em tempos de grande utilidade. Será que ensina onde se localiza o botão off ? De facto devíamos ter um livro de instruções para a vida. E outro para interpretar os sinais. O que quererá dizer um frio na barriga, um calor no coração, o corar das faces, as asinhas nos pés... tantos sinais. Um pensamento que não nos larga, um nome, uma voz. E esta inquietação... qualquer coisa para fazer... qualquer coisa que eu devia de fazer... o quê, não sei

INQUIETAÇÃO

A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes

São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Ensinas-me a fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas

Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta pouco tempo para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda

José Mário Branco

quarta-feira, novembro 22, 2006

a DGV

anda na baila. Que cena!

Já se sabe que os programas informáticos governamentais são uma porcaria, mas sinceramente, em questões de registo de infracções e tal... deviam ser mais cuidados. E os funcionários que mexem nisso também deviam ser.

Isto vai bem, vai

terça-feira, novembro 21, 2006

escola 1 e 2 dias x y z

Diariamente, ou quase, tenho papelinhos para ler e tomar conhecimento, enviados pelos estabelecimentos de ensino que os meus filhos frequentam. Muitas vezes leio-os na diagonal. O mesmo se passa com os recados na caderneta. Este ano tenho tido mais sorte com os segundos. Ufa!

Hoje recebi dois recados num. Duas mensagens num só papel. Antes de passar a descrever uma das situações aí mecionadas, vou meditar um pouco na razão de tanto recado. Meditem vocês também.

Transcrevo parte da missiva:
"Tem vindo a acontecer, cada vez com mais frequência, os Encarregados de Educação serem chamados pelos educandos, por telemóvel, para resolverem situações de conflito, de perdas de material e outras situações de pequena gravidade. Estas deslocações à escola causam, por vezes, alguma alteração à vivência do quotidiano na Escola, já que, são V. Exas. levados a interpelar outros alunos e a interferir no normal funcionamento da comunidade.
..."

Começando por este parágrafo... pequena gravidade - não diria, dado que em situação de agressão entre alunos, não existe qualquer funcionário ou professor que possa/queira intervir ou que seja visível (os alunos são agressivos mas não são burros e aproveitam a ausência de qualquer adulto para actos menos correctos) e depois de encontrar o / a directora de turma a queixa tem de ser por escrito. Entretanto tudo pode acontecer... as perdas de material muitas vezes são roubo de material...

Quis saber a razão desta mensagem e fiquei a saber, será verdade ou não, que um aluno chamou a mãe por ter sido agredido. A mãe chegou e agrediu o miúdo que tinha magoado o filho. A directora de turma acabou por também apanhar umas lachetas desta mãe...

Isto vai bem vai... as escolas são o espelho do país e os alunos serão o futuro. Que presente! Que futuro!

É terrível ser obrigado a enviar os filhos para estas instituições de ensino.

As crianças não se sentem protegidas, nem seguras e socorrem-se dos pais para os defender, dentro da instituição.

A instituição, escola, não defende de facto os alunos, pois se nem se defende a ela mesma.

Em tempos a escola defendia, ensinava e exigia o bom comportamento dos alunos e professores. Crianças, adolescentes, na idade de fazer disparates e irreverentes, e éramos, e brincávamos, e aprendíamos, tudo dentro dos limites. Limites é o que é preciso. Os alunos sentiam-se lá seguros, e conscientes da sua função - aprender; e da dos professores - ensinar. Os pais só eram chamados quando necessário. E as faltas disciplinares não existiam apenas no regulamento. Eram reais, e ao fim de 3 ... good bye.

Há já alguns anos que cantava a Ivone Silva

Este país é um colosso
Está tudo grosso
Está tudo grosso

segunda-feira, novembro 20, 2006

os desenhos do Mário

os parolos

Estou farta de parolos, que se encontram por todo o lado. Afinal o que são parolos?

Lá fui socorrer-me do diccionário

parolo - rústico; grosseiro

cá para mim há algumas características dos parolos

1 - dizem númaro - são parolos

2 - andam em grupos familiares ou não e atropelam todos, tipo manada de búfalos - são parolos

3 - juntam-se para embasbacar, dar palpites, etc. frente a qualquer acontecimento, desde uma inundação, um acidente... e decerto nada fazem para ajudar nem arredam pé - parolos

4 - também têm um cheiro característico que pode ir desde o cheiro a sovaco, com ou sem perfume caro por cima ou perfume barato... - parolos

5 - Quase todos já foram ao Brasil, Argentina, férias em Cocoon e do Algarve têm o papinho cheio e claro não falta também o Mercedes à porta

6 - Também adoram fazer piqueniques e deixar as matas cheias de lixo, nos prédios mandam com o lixo pela janela

Quem também estiver farto de parolos e quiser juntar características à lista está à vontade

domingo, novembro 19, 2006

o trabalho

Durante alguns anos trabalhei como relações públicas, e encontrava uma grande percentagem de pessoas descontentes com o que faziam. Agora também me acontece o mesmo...

Muda de vida...

Estás sempre a tempo de mudar...

Ando nas tentativas...

Queria ir concretizar desafios, atingir objectivos, produzir, acabar o dia sem esta sensação de inutilidade.

Amanhã vou iniciar uma semana de trabalho desejando que a sexta feira chegue logo, logo

às 9 h já me apetece que sejam 17 h30

à 2ª já me apetece que seja 6ª

isto não anda nada bem

mas também não me apetece ficar em casa sem fazer nada, muito menos ir arrumar carros

estou aqui a expor o que me vai na alma, porque sempre pensei que uma das razões deste país não andar prá frente é exactamente a falta de incentivo dos trabalhadores

eu sei porque é que já gostei do meu emprego e agora não gosto, mas isso é uma história muito longa

outra história longa é porque é que só gosto de fazer coisas que dão muito trabalho e pouco dinheiro

sábado, novembro 18, 2006

Destak


A nova moda é oferecerem jornais nos semáforos. Destaco esta do Destak do dia 16/11/2006. Podem continuar a oferecer que eu aceito e leio, e até agora ainda não encontrei nem gralhas nem anúncios de "encontros", duas coisas que me impedem de comprar jornais e revistas.


posteriormente cheguei à conclusão que não se consegue ler o texto por isso resolvi transcrevê-lo

"Se há algo para que a vida não nos prepara é para a morte. É estúpido, mas verdadeiro, porque desde que nascemos esta é a única certeza da nossa vida. Mas existem muitos tipos de morte. A física, a partida do corpo e da alma de alguém, essa é a dor infinita. Mas também existe a morte do amor, uma e outra e outra vez, porque podemos morrer um pouco todos os dias na ausência do ser amado, na necessidade de continuar a viver, mesmo que sem sentido. E a morte da amizade, porque a vida encarrega-se da erosão daquela dedicação entre dois seres humanos que não é passível de transcrever em palavras, é apenas o estar lá quando o outro se perdeu. A morte das relações familiares. Os laços de sangue vão perdendo a sua força e de repente damos connosco num beco sem saída, num deve e haver de mágoas que destroem para sempre aquilo que um dia foi a nossa história, a história do nosso berço e de quem nos rodeava desde os primeiros passos. A vida é madrasta, diz o povo. E se dantes tudo isto era verdade, hoje à velocidade com que vivemos os dias, nesta luta pela sobrevivência onde todos somos vítimas, mesmo aqueles poucos que detêm o poder, económico, passional, seja ele qual for, hoje as várias mortes acontecem cada vez mais cedo e mais depressa. Vivemos rodeados por uma multidão de conhecidos e desconhecidos. E, contudo, vivemos uma solidão tão profunda que quase tem forma física, que quase se pode tocar. O nosso medo já não é morrer só, é viver só."

sexta-feira, novembro 17, 2006

The Gift

FÁCIL DE ENTENDER

Talvez por não saber falar de cor. Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor. Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer. Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz

Eu já não sei o que é sentir o teu amor,
Não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender

Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer

Obrigado por saberes cuidar de mim.
Tratar de mim, olhar por mim, escutar quem sou,
E se ao menos tudo fosse igual a ti

Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
Não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil entender

É o amor, que chega ao fim,
Um final assim, assim é mais fácil entender

Eu já não se sei o que é sentir o teu amor
Não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil entender!



gosto da música, da voz, e da frase repetida "pensei que se falasse era fácil entender", uma grande verdade, por vezes quanto mais falamos menos nos entendem

crazy



CRAZY


I remember when, I remember, I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that phase.
Even your emotions had an echo
In so much space

And when you're out there
Without care,
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much

Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Probably

And I hope that you are having the time of your life
But think twice, that's my only advice
Come on now, who do you, who do you, who do you, who do you think you are?
Ha ha ha bless your soul
You really think you're in control

Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me

My heroes had the heart to lose their lives out on a limb
And all I remember is thinking, I want to be like them
Ever since I was little, ever since I was little it looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done

Maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably

crazy

Gnarls Barkley


maybe I'm crazy
maybe trey're crazy

quarta-feira, novembro 01, 2006

o bolinho

O dia do bolinho já não é o que era. Agora a moda é o dia das bruxas.
Este ano não faço bolinho, por isso pensei em comprar, na pastelaria. Já tinha provado um e queria comprar alguns para partilhar no emprego. Qual não é o meu espanto que a balança marcava -850 gramas sem ter nada em cima. Depois com os bolinhos marcava -420 gramas. A empregada , uma miúda dos seus 18 anos, sacou da calculadora e informou-me de quanto devia: 3,25 euros. Já farta de procurar o cordel, sem encontrar, resolvi chatear-me e saber afinal que contas eram aquelas, que balança era aquela... Os bolos que eu queria pesavam 400 gramas e os bolos a 7 euros o quilo. - Então a menina não andou na escola primária! 7x4 = 28 por isso seriam 2,80 euros. Pede ajuda à colega que tenta encontrar maneira da conta dar o mesmo resultado... ... ... depois de algum tempo, saí sem os bolos e ainda pensei fazer queixa de tal pastelaria que não tem uma balança aferida. O dia hoje correu-me mesmo mal...

Agora deixo aqui uma receita de bolinho, deliciosa e fácil e fico à espera que alguém me ofereça algum :)

Ingredientes:

2 kg batata
1,7 kg açúcar
2,5 kg farinha
10 ovos
2,5 dl leite
passas, nozes, pinhões
1 colher de chá de fermento
raspa da casca de 1 limão

Cozem-se as batatas, passam-se pelo "passe-vite". Juntam-se os outros ingredientes. Bate-se com as mãos e deixa-se descansar a massa durante cerca de uma hora.
Tendem-se bolinhos em cima de um pouco de farinha. Pintam-se com ovo batido.
Levam-se ao forno bem quente em tabuleiro untado e farinhado.

Que cheirinho!. É do bolinho.

porque é que não gosto das lojas dos 300

ou loja os chineses

há 2 dias que procuro e não encontro onde comprar fio de nylon. Pois é verdade, partiu-se o cordel do estendal e não encontro o fio com a espessura desejada. As lojas de ferragens desapareceram quase todas, e cordel parece que ninguém usa. Belos tempos em que em cada esquina se encontrava fio de sisal ou de nylon de todas as cores e polegadas. Agora tenho duas opções ou ponho o cordel que me impingirem ou vou aí pelos arredores à procura do que preciso. Entretanto fica a roupa à espera. Será que as fábricas de corda também já foram à falência?