Se por acaso me for
E se por
Acaso me for
Não avises que morri
Sendo pouco dotado
Desejo ser acompanhado
Quase apenas por ti.
Diz a quem perguntar
Que parti
Inesperadamente;
Mas hei-de voltar
Como saí
Surpreendendo toda a gente.
Nem quero que vejam
A minha pose de morto,
Amarelado já eu ando
Com tanto caminho torto.
Deixa-os onde estejam;
Sou contra o velar;
Se preciso até mando
Um pedido para me ignorar.
Sei que vás chorar
Mas tenta controlar
A tua mágoa;
Sempre te amarei
E de tudo só sei
Lixo, leva-o a água.
Encontra alguém
Que te queira também
E te faça feliz;
Nunca nos compares
Na hora dos azares
Pelo muito que te quis
Nem flores,
Nem laços,
Os amores
Morrem sem passos.
in "Um Castelo de Versos"
de: Narciso Ferreira
Acaso me for
Não avises que morri
Sendo pouco dotado
Desejo ser acompanhado
Quase apenas por ti.
Diz a quem perguntar
Que parti
Inesperadamente;
Mas hei-de voltar
Como saí
Surpreendendo toda a gente.
Nem quero que vejam
A minha pose de morto,
Amarelado já eu ando
Com tanto caminho torto.
Deixa-os onde estejam;
Sou contra o velar;
Se preciso até mando
Um pedido para me ignorar.
Sei que vás chorar
Mas tenta controlar
A tua mágoa;
Sempre te amarei
E de tudo só sei
Lixo, leva-o a água.
Encontra alguém
Que te queira também
E te faça feliz;
Nunca nos compares
Na hora dos azares
Pelo muito que te quis
Nem flores,
Nem laços,
Os amores
Morrem sem passos.
in "Um Castelo de Versos"
de: Narciso Ferreira
Etiquetas: Narciso Ferreira, poesia
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