SILÊNCIO
Não há barulho maior, que o do silêncio,
nele estão contidos, todas as palavras,
carregadas de todos os sentimentos,
impregnados de vida,
paradas no tempo,
estáticas na memória,
e com ruído de gente,
ali, prontas para a vida vivida,
ali, invadindo a qualquer momento.
Em muitos momentos
é mais fácil suportar a voz, o choro, o grito, a gargalhada,
que o silêncio.
Mas outras vezes ele é nosso aliado,
pode nos poupar, ou pode nos conter.
A vida que começa com o romper do silêncio,
com o choro,
acaba com o silêncio inegável da morte,
e o silêncio mortal é o que mais fala,
tem as palavras e os sentimentos,
de quem morre e de quem fica
Em verdade,
o silêncio...
É a nossa frase mais completa.
Augusta Melo
Não há barulho maior, que o do silêncio,
nele estão contidos, todas as palavras,
carregadas de todos os sentimentos,
impregnados de vida,
paradas no tempo,
estáticas na memória,
e com ruído de gente,
ali, prontas para a vida vivida,
ali, invadindo a qualquer momento.
Em muitos momentos
é mais fácil suportar a voz, o choro, o grito, a gargalhada,
que o silêncio.
Mas outras vezes ele é nosso aliado,
pode nos poupar, ou pode nos conter.
A vida que começa com o romper do silêncio,
com o choro,
acaba com o silêncio inegável da morte,
e o silêncio mortal é o que mais fala,
tem as palavras e os sentimentos,
de quem morre e de quem fica
Em verdade,
o silêncio...
É a nossa frase mais completa.
Augusta Melo
1 Comments:
Estás linda, estás... Tenho cá o pressentimento que isso não é só atchins. Olha, se queres silêncio, vou transcrever parte de um poema meu, de 1977, só para ti:
"........
Não me tragas palavras - Antes o silêncio!
e o teu corpo nu num abraço imenso.
..........
Mas não, não digas nada!
Segue a tua estrada calmamente
que eu fico no caminho, na margem colocada
onde me encontraste, onde é o meu sítio
onde sem palavras me entendeste
que só aí existo tão só como era antes
e cada vez mais só e cada vez mais dantes."
Beijos
By Anónimo, at 29/6/05 23:33
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