TESTAMENTO
Deixem-me morrer...
Não olhes para mim com esses olhos, sabes que não posso falar, sabes que não posso, mas deixa-me morrer, tira esta máquina que por mim respira, já não posso respirar... não deixes que me alimentem, se comer não consigo, deixa-me ir... chegou a minha hora, não me olhes com esses olhos..., deixa-me ir enquanto sou eu, não quero olhos que não me pertencem nem deixes que me cortem a perna que apodrece, põe incenso a queimar, deixa que me vá... chegou a hora, quero ir, não me prendas à vida que vida já não é...
e não te esqueças que... gostava apenas da tua mão segurar, na hora de partir, da tua voz ouvir, e... o meu SG, não te esqueças dele no dia que morrer, posso acordar, naquela noite que agora ficamos sozinhos, e apetecer-me fumar, mas não te esqueças, deixa-me morrer, deixa-me morrer... não quero ver dúvidas nos teus olhos, desliga os fios e leva-me até ao mar, deita-me na areia, dá-me cocaína a provar, deixa-me voar, deixa-me partir... posso já não poder falar...
Não olhes para mim com esses olhos, sabes que não posso falar, sabes que não posso, mas deixa-me morrer, tira esta máquina que por mim respira, já não posso respirar... não deixes que me alimentem, se comer não consigo, deixa-me ir... chegou a minha hora, não me olhes com esses olhos..., deixa-me ir enquanto sou eu, não quero olhos que não me pertencem nem deixes que me cortem a perna que apodrece, põe incenso a queimar, deixa que me vá... chegou a hora, quero ir, não me prendas à vida que vida já não é...
e não te esqueças que... gostava apenas da tua mão segurar, na hora de partir, da tua voz ouvir, e... o meu SG, não te esqueças dele no dia que morrer, posso acordar, naquela noite que agora ficamos sozinhos, e apetecer-me fumar, mas não te esqueças, deixa-me morrer, deixa-me morrer... não quero ver dúvidas nos teus olhos, desliga os fios e leva-me até ao mar, deita-me na areia, dá-me cocaína a provar, deixa-me voar, deixa-me partir... posso já não poder falar...
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