januaria e helena

domingo, dezembro 11, 2005

cartas de amor

Às vezes temos um sentimento ridículo, e escrevemos cartas ridículas, e mesmo sem uma resposta, de uma carta vulgar, continuamos a escrever cartas ridículas

Lembro-me do Tony de Matos cantar estas cartas de amor e não sei quem é o autor da letra

Como jurei,
Com verdade o amor que senti
Quantas noites em claro passei
A escrever para ti
Cartas banais
Que eram toda a razão do meu ser
Cartas grandes extensas iguais
Ao meu grande sofrer

Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentidas de alguém

Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem, levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem

Porém de ti
Nem sequer uma carta de amor
Uma carta vulgar recebi
P'ra acalmar minha dor

Mas mesmo assim
Eu para ti não deixei de escrever
Pois bem sabes que tu para mim
És todo o meu viver

Cartas de amor
Quem as não tem
Cartas de amor
Pedaços de dor
Sentidas de alguém

Cartas de amor, andorinhas
Que num vai e vem, levam bem
Saudades minhas
Cartas de amor, quem as não tem