teatro
Mais uma "dose" de teatro infantil, no auditorio da Casa-Museu Mário Soares.
A primeira foi ontem e durante este mês, aos domingos pelas 15 horas, as portas estão abertas e grátis. Estou a ficar como o tio Patinhas. A palavra grátis, faz-me sorrir.
A peça de ontem chamava-se "A Lebre o o Ouriço", o grupo Triopulante.
Teatro é teatro. Desconheço o autor do texto. Mas... mas... mas
não foi muito do meu agrado
a história, contrariamente às de antigamente, e se bem me lembro, não transmitia as noções de lealdade, justiça ou sei lá como se pode chamar. E a seguir já vou dizer porque penso isto. Outro ponto negativo foi a utilização indevida do Hino Nacional. Cá para mim, com o hino não se brinca. E aproveito para também aqui referir que, na festa de fim de ano duma escola, que nem vale a pena dizer o nome, foi utilizada a música do Hino Nacional, com uma letra diferente e também não achei que fosse apropriado. Brinquem com a música da Floribela ou do que quiserem mas com a do Hino não. Isto é o que eu penso.
Voltando à história do Ouriço. A lebre prepotente ficaria com os terrenos dos ouriços se com um deles se cruzasse. Os ouriços ludibriaram a lebre numa corrida para ficarem eles com os terrenos. Os meninos presentes foram chamados a contribuir para o embuste. Isto deve ser um teatro infantil deste século, para mim incompreensível. Será um ensinamento para os tempos actuais e vindouros? Decerto será.
A primeira foi ontem e durante este mês, aos domingos pelas 15 horas, as portas estão abertas e grátis. Estou a ficar como o tio Patinhas. A palavra grátis, faz-me sorrir.
A peça de ontem chamava-se "A Lebre o o Ouriço", o grupo Triopulante.
Teatro é teatro. Desconheço o autor do texto. Mas... mas... mas
não foi muito do meu agrado
a história, contrariamente às de antigamente, e se bem me lembro, não transmitia as noções de lealdade, justiça ou sei lá como se pode chamar. E a seguir já vou dizer porque penso isto. Outro ponto negativo foi a utilização indevida do Hino Nacional. Cá para mim, com o hino não se brinca. E aproveito para também aqui referir que, na festa de fim de ano duma escola, que nem vale a pena dizer o nome, foi utilizada a música do Hino Nacional, com uma letra diferente e também não achei que fosse apropriado. Brinquem com a música da Floribela ou do que quiserem mas com a do Hino não. Isto é o que eu penso.
Voltando à história do Ouriço. A lebre prepotente ficaria com os terrenos dos ouriços se com um deles se cruzasse. Os ouriços ludibriaram a lebre numa corrida para ficarem eles com os terrenos. Os meninos presentes foram chamados a contribuir para o embuste. Isto deve ser um teatro infantil deste século, para mim incompreensível. Será um ensinamento para os tempos actuais e vindouros? Decerto será.
3 Comments:
Tens toda a razão. Cambada de anormais. Esses é que são os verdadeiros parolos...
By Anónimo, at 10/10/06 14:41
Caras Januária e helena
Pertenço ao grupo triopulante, o tal da “lebre e o Ouriço”,
O grupo triopulante nasceu da vontade de fazer teatro e por amor ao teatro. Pensamos que a primeira experiencia teatral deixa marcas e queremos contribuir para que essa seja uma experiencia positiva ( estou farto de convidar amigos para ir ao teatro e a resposta ser do género: -Hoje não estou para apanhar seca...) e penso que neste ponto estamos no bom caminho, avaliando pelo que sentimos no final de cada espectáculo e pelas composições, a que temos tido acesso, das crianças das escolas por onde temos passado, e isto já é muito gratificante.
Quanto ao autor do conto são os famosos irmãos Grimm. Esta obra é uma adaptação de um clássico, que se quiserem podem ver na internet, mas atenção que está em espanhol, “La Liebre y el Erizo”, e quanto a este assunto mais não digo.
Quanto à moral da história que queremos tranmitir é que mais vale esperteza do que força, ou como dizia Fernando Pessoa “Sou do tamanho do que vejo”, mas eu entendo que pode confundir um pouco as nossas mentes de adultos, mas as crianças não têm essa maldade e o ensinamento que elas retiram desta obra, e passo a citar, é que : “Hoje aprendi que devemos ser mais humildes”; “Não nos devemos achar melhores do que os outros”; “Eu aprendi que quem se julga esperto esquece-se que há outros mais inteligentes”; etc... No entanto vamos ter em consideração a vossa critica e vamos reforçar a mensagem que queremos transmitir no final do espectáculo, para que nem crianças nem adultos intrepretem de forma errada a mensagem que se pretende passar.
Quanto ao Hino Nacional, em principio vai ser retirado da obra, não por acharmos que podem pensar que estamos a brincar com coisas sérias, que nunca foi nossa intenção, mas por acharmos que pode ser mal interpretado e ser associado a algum tipo de mau nacionalismo.
Muito obrigado pela vossa atenção e já agora fica o convite para a nossa próxima obra “Gáli em busca da Natureza Perdida”, em data a marcar durante o próximo mês de Janeiro (grátis só em 20 Outubro de 2007 na biblioteca municipal de Leiria, se houver antes eu aviso).
Visitem-nos em: www.triopulante-teatro.pt.vu
P.S.- Já agora, quando se refere a grupos completamente malucos, Somos nós? Porquê?
By Anónimo, at 9/11/06 18:05
Casa-Museu João Soares e não Mário Soares
By Anónimo, at 9/11/06 18:12
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